quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

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"Eu tenho saudade de mil coisas e todas essas mil coisas sempre caem na mesma única coisa de que eu tenho tanta saudade. Eu tenho saudade de tudo. Não é um sentimento egoísta e muito menos possessivo. É apenas uma saudadezinha. Gostosa, tranqüila, bonita, saudável, de longe."  Tati Bernardi

sábado, 25 de dezembro de 2010

Mas eu não tenho muita certeza
Como eu devo me sentir
Ou o que eu devo dizer
Mas eu não tenho, não tenho certeza
Não tenho muita certeza de como é
Lidar com isso todo dia
E eu sinto sua falta, amor ♪

Porque eu ando morrendo de saudade =/ Mas passa, como todas as outras vezes passou.



sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

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"Eu tenho um milhão de motivos pra fugir de pensar em você, mas em todos esses lugares você vai comigo. Você segura na minha mão na hora de atravessar a rua, você me olha triste quando eu olho para o celular pela milésima vez, você sente orgulho de mim quando eu solto uma gargalhada e você vira o rosto se algum homem vem falar comigo. Você prefere não ver, mas eu vejo você o tempo todo."

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Aceito, confio e agradeço.

Hoje eu não vim aqui pra declarar minha saudade, apesar de grande não é necessário, já que esta é explicita demais e todos sabem, inclusive você. Talvez não saibam de quão grande seja, mas sabem que ela existe forte e inquebrável desde a última vez que conversamos antes de me mudar. Enfim, é difícil escrever algo sobre você, sem tocar no assunto saudade, mas dessa vez, eu vou tentar me conter.
Hoje eu não vim aqui pensando em escrever algo que lhe comovesse, algo que chegasse até a ti ou algo que outras pessoas pudessem ler e achar bonitinho. Talvez eu tenha vindo aqui escrever algo para que não me fizesse ir até você, de novo, pra dizer nada, só pra ouvir sua voz, suas reclamações de como sua vida é difícil, te ouvir dizer que não é possível que eu não esteja morrendo de saudade de você, do quanto você engordou e o quanto você acha que eu ainda sou apaixonada por você, que você é isso e aquilo. Essas coisas que você vive dizendo. Convencendo-se sempre de que ninguém te supera.
É, eu vivo arrumando desculpas pra não te procurar, e disso você não sabe, talvez desconfie. Eu vivo inventando paixões que me façam não lembrar você. E procuro esquecer que você existe, pra dar paz a minha vida.
E na verdade, hoje eu também não vim aqui pra falar dessas coisas, acho que nem sei o que vim fazer. Mas sei que não vim falar dessas coisas, mas que já falei, estão ditas e não irei apagar.
Acho que vim agradecer por apesar de ser difícil lhe dar com a distância, foi uma mudança na minha vida, que não poderia deixar de acontecer, foi me imposta pela vida e eu não poderia desistir na última hora, já que fui eu quem escolhi prestar vestibular pra outra cidade, não esperava passar, mas um dia foi tudo que desejei, não me arrependo, e talvez se tivesse te conhecido antes da inscrição da UFF, minha realidade hoje seria outra. Mudança essa que me trouxe mais sabedoria, mais consciência do valor que as pessoas e coisas tem na minha vida, ganhei mais liberdade sem saber que liberdade gera responsabilidade, essa veio junto. Consequentemente a falta e a saudade me acompanham, porém fazem parte e inclusive dão outro tom, as vezes bom e outras não. Hoje prefiro não ficar pensando de como seria se não tivesse me mudado, aceito a mudança da vida, a sua mudança procedente, confio no futuro e até agradeço.
Adquiri experiência e até averiguei uma certa negligência, talvez pela empolgação da mudança tenha me afastado, deixado de ligar, mas nunca te esqueci. Entre uma aula chata e amizades novas, era de você quem mais eu sentia falta. Entre um dia agitado e uma noite de sono, era de você quem eu queria estar perto. Agora isso tudo já passou, nos afastamos de uma vez por todas, entre mensagens de saudades, ligações pra contar brevemente as novidades e alguns rápidos encontros, um resto de sentimento que não me larga por nada, um caminhão de saudade sem combustível, estacionado em cima do seu nome. Entre isso tudo, dúvidas, ciúmes, sentimentos de posse, lembranças boas e ruins, momentos nossos, sorrisos e abraços que foram meus e uma grande felicidade, por ter te encontrado um dia. Obrigada por um dia ter me feito muito feliz, por ter me dado um carnaval cheio de expectativas boas e momentos melhores. Por guardar um carinho por mim e aturar todos os meus momentos de saudade intensa e por um dia depositar em mim sua confiança. Minhas desculpas se um dia te magoei e se te decepcionei.
Agora, mesmo guardando um resto de sentimento e tendo consciência do tamanho da falta que você me faz, permito-me gostar de alguém que não seja você e tentar encontrar em alguém aquela alegria de estar de novo apaixonada de verdade, mesmo que demore, até porque não pretendo gostar de ninguém tão cedo, mas que seja livre pra poder navegar e ancorar em outro (s) cais.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

"Coração divide em dois na sua falta


Uma parte é o começo e a outra o fim."

Apesar de tudo, você ainda é a primeira coisa em que eu penso quando me falam: Faça um pedido!

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

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That I would be loved even when I numb myself
That I would be good even when I am overwhelmed
That I would be loved even when I was fuming
That I would be good even if I was clinging
That I would be good even if I lost sanity
That I would be good whether with or without you ♪

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Destino final

Michelle diz: Parece que ele sente e por isso me procura.
Aline diz: Corre que isso é furada.
Corre pra onde? Já não tenho pra onde correr, já andei por todos os caminhos possíveis e o destino final é sempre o mesmo. Todos os caminhos me levam ao que eu não quero mais, me levam justamente aquilo que tenho fugido. Ando me perdendo por entre o caminho de outras pessoas, ando esquecendo das horas pra não ter que prosseguir na estrada ou talvez pra vê se o destino final esquece e não perceba que mais uma vez eu não ancorei meu barco lá, como de costume. Ando dando chances e até me permitindo avaliar outros destinos, mas já não é algo que eu tenha que escolher, as vezes chego a acreditar que eu fui escolhida. Já nem tenho mais vergonha, não nego mais , chego a acreditar veementemente e por outras vezes até aceitar esse destino. Só não quero e não permito me magoar, não dessa vez. Só não quero me entregar e me iludir, não dessa vez. Só não posso e não devo confiar cegamente. Na verdade você é aquele fruto proibido que mais me chama atenção. Você é aquela mania que não consigo largar. Você é aquela saudade que eu não sei esquecer. Eu sei que não vale a pena insistir de novo nessa loucura. Mas eu preciso me permitir, nem que seja pra dizer, não deu certo, mas eu tentei. Eu sei que você é meu destino final, por onde quer que eu ande, por onde quer que eu chegue, com quem quer que seja que eu me envolva, no final, é você meu destino. Já doeu assumir, já foi vergonhoso, já neguei até não poder mais. Cansei de me esconder, é sim, é verdade, eu também gosto de você. Era isso que você queria ouvir quando nos falamos? Então se você ler isso aqui você vai saber, só não vou te ligar pra contar e nem te enviar o meu blog.  Mas com sorte você descobre isso. Sinceramente? Não me importo com que os outros vão pensar e cansei de pensar que se você souber disso você vai correr e não vai querer mais me ver. Se isso acontecer serve de lição. E se você não ler isso aqui? Se você não ler isso aqui, eu vou caminhando e mais uma vez, os caminhos da vida se encarregarão de me levar até você, já não tenho pressa de te encontrar. É clichê, mas se tiver que ser, será.

domingo, 28 de novembro de 2010

Orkut diz:
Sorte de hoje: Pratique exercícios hoje

Já caminhei 10 quarteirões pra ir ao mercado, agora vou caminhar mais 20 minutos pra chegar na praia e mais 20 minutos pra voltar.
Comecei bem né, haha :D

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Um belo dia ...

... para apresentar um seminário sobre políticas culturais. Se dito com uma dose elevada de ironia: Minha matéria preferida da faculdade. Pois é, mas realmente estava um belo dia, 7:30h da manhã e o sol já brilhava e ardia como se fossem 13:00h de uma tarde de um verão bem quente, do jeito que eu gosto, sem dose nenhuma de ironia, mas de pura verdade, eu amo o verão. Ahhh o verão... Estava um céu azulzinho, passarinhos cantarolando felizes, uma manhã de final de primavera maravilhosa, linda, divina. Aqueles dias que você olha tudo a sua volta e agradece a Deus por existir e poder contemplar o milagre da natureza.

Olhei aquilo tudo e pensei triste: “Tenho um seminário pra apresentar na faculdade e depois tenho que viajar pro Rio. Queria tanto ter tempo para ir à praia, coisa que ainda não o fiz, morando tão perto aqui em Rio das Ostras.” Em vez de praia, sol, protetor, água de coco, canga com areias irritantes, fui eu apresentar o trabalho, triste por não poder aproveitar o dia, mas feliz porque esse tempo me deixa muito disposta e com um humor maravilhoso. Enquanto caminhava pra faculdade fui agradecendo por mais um dia de vida, pelas belezas da natureza, pelo pão de cada dia, por ter uma família não tão perfeita, mas que sou muito amada e os amo também, por ter amigos, por ter passado no vestibular, por ser uma pessoa perfeita (perfeita no que se diz, de não precisar de necessidades especiais), agradeci por ter me dado força e coragem no dia anterior, até pela saudade que sinto de tudo e todos. Apesar dos pesares. Aquela manhã maravilhosa me fez esquecer os momentos de tensão da tarde e noite do dia anterior, no qual não havia energia na minha casa desde 13:00h da tarde, faltei aula pra dormir, pois não estava afim de ir fazer um trabalho valendo apenas meio ponto na aula de literatura, apesar de saber que esse bendito meio ponto poderá me fazer falta no final do semestre, mesmo assim me entreguei a preguiça, ao sono e minha cama fofinha, quentinha e aconchegante. Adormeci depois do almoço, como quem se entregava a um dos desejos mais sórdidos e proibidos, numa tarde de aula, sempre tem um sabor maravilhoso. Acordei com trovoadas, relâmpagos e raios, que anunciavam uma chuva daquelas, típicas do verão, meio assustada e sonolenta procurei pelo meu celular e vi que já marcavam 18:00h, percebi que a energia ainda não havia chegado, o sol já tinha partido, no céu havia muitas nuvens carregadas que o tornava escuro, não a ponto de já estar de noite, mas tornou aquele final de tarde meio macabro. Então resolvi ir atrás de alguém para não ficar sozinha. A porta estava trancada e ouvi o barulho das meninas no prédio que estavam saindo para ir à aula, abri a porta no desespero de conseguir falar com elas, quando a porta se abriu a Gleici estava no corredor, a minha única reação foi correr pra conseguir um abraço, e rindo da cena engraçada ela me abraçou e disse: “Calma, to aqui.” O pavor de estar naquele prédio sozinha era imenso, sem energia, sem ninguém. Logo depois a chuva veio com força, mostrando toda sua força, com pingos que matavam uma formiga afogada de tão densos que eram. A mãe natureza começou o seu show, ventos, muita água e raios que caiam por toda a extensão de grama da redondeza. Eu e as meninas ficamos na varanda de trás observando toda aquela água cair. Após 20 minutos de muita chuva, cessou tudo, a grande quantidade de chuva, os raios e os trovões. O céu clareou e apenas chuviscava, as meninas precisavam ir a aula e eu fiquei sozinha na casa, sem luz ainda. Foi quando resolvi mandar uma mensagem pra Aline pedindo que ela não demorasse, pois estava sozinha e sem energia. Já era de noite e logo escureceria de vez, me dava pavor a cada minuto que passava e nada da Aline chegar, tinha um trabalho pra fazer, mas nem isso poderia ser feito, pois meu notebook estava com a bateria descarregada e tudo que precisava para o trabalho estava lá. Sentei na cama e fiquei escutando música pra distrair na espera ansiosa da Aline, passaram-se 1 hora da mensagem e nada da Aline, resolvi jantar, já estava tudo escuro e voltei pra cama e fiquei lá quietinha, até que deitei e adormeci novamente. Cochilava e acordava de 20 em 20 minutos, ouvia o vento na porta e me assustava, ouvia passos no prédio e ninguém chegava na minha casa, ouvia o latido do cachorro do vizinho e cochilava de novo, acordava entre um barulho e outro. Já não tinha mais coragem de levantar dali. É eu tenho muito medo de escuro. Acordei com o barulho da tranca e a voz da Gleici ao telefone, pensei: “Graças a Deus ela chegou.” Nunca nesses sete meses longe de casa, havia sentido tanta falta da minha mãe, da minha irmã e dos amigos, em especial da minha melhor amiga. Me senti muito sozinha naquele momento, percebi que ainda estou muito deslocada, não consigo me desprender do Rio, controlei a vontade de chorar, só iria aumentar o desespero e por tão pouco não valeria a pena me estressar, afinal já era quinta feira e no outro dia veria todos eles. Pensei em ligar pra todos, inclusive pro meu passado remoto que sempre dá um jeito de aparecer pra me lembrar que está vivo. Nesse ataque de mulherzinha resolvi mandar uma mensagem malcriada pra Aline (não só por ela ter me deixado ali sozinha, ela não tinha nada a ver com meu medo, mas também porque pensei na solução de ir fazer o trabalho na casa do Renan): “Qual foi a parte do não demora por favor que vc não leu? Eu fiquei sozinha aqui no escuro. A energia ainda não chegou e preciso fazer o trabalho, cadê o Renan?” Passaram se 20 minutos e nada de ela mandar sinal de vida, de fumaça ou uma mensagem psicografada. Liguei, liguei, liguei e uns 40 minutos depois ela chegou, enfim, xinguei-a um pouquinho e depois ficou tudo bem.

Fomos atrás do bigode porque queríamos nossa luz de volta e ele só dizia: “Já liguei pra Ampla três vezes e até agora nada”. Todas do prédio no reunimos no hall pra ficar fofocando os problemas do prédio, da rua e falando muito mal do português, dono de quase todas as casas da rua, porém mais mão de vaca que ele não existe. Até que resolvemos nós mesmas ligar pra Ampla e em menos de 20 minutos a Ampla chegou para salvar nossas vidas, a energia voltou e o estresse de todas as meninas do prédio cessou. Imagine 10 meninas reclamando e fofocando numa noite, sem luz e chuvosa. Foi bom, porque raramente paramos em meio a nossa rotina corrida da faculdade para nos reunirmos e só assim podemos conversar um pouco mais e até socializar, um pouco trágico, mas cômico.

Assim que a energia voltou todas foram para seus devidos “apErtamentos”, logo fui tomar meu banho quentinho pra relaxar e começar meu trabalho, ainda vi o documentário que deu base para o filme Tropa de Elite, e depois ainda entrei na internet, na área de serviço, porque é o único lugar que a internet pega. Haha E fui ficando e de tanto tempo sentadas no chão, minha bunda e da Aline já pedia socorro e a idéia de colocar o colchão na área era tentadora, o fizemos, Aline foi dormir e ainda continuei por ali, terminando o trabalho, vendo uma coisa e outra na internet e conversando no MSN. Já eram 5:30h da manhã a hora que terminei o trabalho e precisava dormir para estar 8:00 horas na faculdade para reunião do grupo do seminário, adormeci por ali com preguiça de voltar para o quarto e quando o celular despertou as 7:30h, percebi que estava no sol quente, mas o cansaço não tinha me deixado acordar, o sol brilhava muito forte, batia todo na área, sob o meu colchão e o meu corpo, a vista doía de tentar abrir o olho, estava um calor gostoso, mas eu realmente precisava me levantar. E foi assim que esqueci de todo o pavor do dia anterior e percebi que realmente existem coisas tão grandiosas que somente Deus é capaz de ter feito e poder nos dar a honra de desfrutarmos suas maravilhas, assim é fácil perceber que a vida é linda de viver, que amigos não se comparam e que um dia no escuro não mata ninguém.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Sinto que meu tempo andou
Passando tão devagar
Volta logo, diz que não vai demorar
Quero tanto te abraçar, te fazer bem
Primavera, faz de novo um temporal. ♪




Tá eu assumo, ando meio abalada, meio mulherzinha. Mas é a TPM, juro. Assim que ela for embora, tudo volta ao normal e eu volto a ser macho de novo. E ainda tem esse tempo frio, Oh céus... Vem logo verão, faz sol na minha vida.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

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A única maneira de não se decepcionar com uma pessoa, é não esperar nada dela. Quem te merece não te faz chorar, quem gosta cuida, o que está no passado tem motivos para não fazer parte do seu presente. (...) A vida é feita de escolhas, diga sempre a alguém o que ele significa para você, o que for para ser, será... porém você traçará seu destino, através de suas escolhas. Acredito em pessoas que se completam de uma forma ou de outra, há um encaixe, acredito em pessoas que se somam, existe gente que precisa de ausência para querer a presença. O legal é alguém que está com você por você. A gente ama enquanto pode, esquece quando é preciso e aprende que só vale a pena lutar por aquilo que vale a pena possuir! (Carol Araújo)

sábado, 13 de novembro de 2010

Sentimento sem nome

Já passei daquela fase que qualquer atitude diferente me abalava. Pra mim é tudo uma farsa, uma forma de me enganar. E com isso percebo que ando mais fria, mais racional e por incrível que possa parecer, mais feliz. Percebi que quando agia somente com o coração, eu me ferrava depois. Porque o coração que ir pelo caminho mais sofrido, o mais difícil, quase impossível, sem pensar nas consequências que eu teria que dar conta depois. A razão me faz pensar no meu bem -E se eu agir assim, será que vai ser bom pra mim?
Foi o tempo em que pensei em largar tudo por alguém, que pensava em passar por cima dos meus princípios, dos meu objetivos e satisfazer o outro, porque vendo o outro feliz, talvez me sentiria também. Bobeira de qualquer um que pensar assim, porque raramente vai encontrar quem vá agir assim por você. Depois de tanto correr atrás sem retorno, depois de tanto se dar sem retorno, depois de tanto sentir saudade sem retorno, você cansa e quando acontece, o coração esfria, parecendo mais uma pedra de gelo e não há o que te faça derreter por qualquer ligação em meio há tantos meses, tanta saudade passada, tantas lágrimas derramadas e uma bandeja de sentimentos confusos. É então que você aprende a se dar valor, é então que mesmo querendo gritar e dizer que também sentiu saudade, você age friamente, e diz tudo que deveria ser dito, e você percebe que realmente você não sente tanta saudade mesmo e que aquele alguém não passou de um alguém realmente na sua história. Assim como por vezes, esse alguém pensa assim de você. E ai então você aprende mesmo. É lógico que o caminho da razão é uma corda bamba, que a qualquer momento você pode cair lá de cima e se despedaçar novamente em cima dos cacos dos seus sentimentos e voltando a cair nas armadilhas que o coração deixa ao longo do caminho para alcançar novamente a razão. Mas quem aprende não esquece, se você se fere em meios aos cacos dos seus sentimentos, você volta a prosseguir pela razão, pois sabe que o outro caminho mesmo que pareça lindo, divino, o final é sempre o mesmo.
Nos dias de hoje, é difícil confiar em alguém, é difícil acreditar na veracidade dos fatos, quando se sabe de tanta pilantragens, covardias, falsidades e mentiras que te cercam por onde quer que ande. Por isso que prezo cada dia mais a sinceridade, a verdade, a lealdade, e isso é o que me conquista hoje em dia. Não me venha com historinhas de contos de fadas, certamente isso não passa de uma ficção e por trás disso tudo uma hipocrisia sem fim. Prefiro sim saber de tudo que acontece na real, prefiro sim as vezes me entristecer por não ser a camisa 10 do seu time, prefiro a verdade cruel do que essa enganação hipócrita de contos de fadas. 
 Apesar de tão fria, ainda acredito no amor homem-mulher, não que ele seja eterno, mas que ele exista por algum interesse. Não aquele amor de contos de fadas, mas aquele amor sincero, que te é leal, que não te engana e que quando acaba usa de sinceridade pra terminar uma relação. Sem precisar fugir, que usa da coragem pra te dizer coisas que possam te magoar, mas que não te engana. Pensando bem, nem sei se o nome disso é amor.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

O vento faz do meu mundo novo.

"Aquele dia, um algo mais Algo que eu não poderia prever Você passou perto de mim Sem que eu pudesse entender Levou os meus sentidos todos pra você Mudou a minha vida e mais Pedi ao vento pra trazer você aqui Morando nos meus sonhos e na minha memória Pedi ao vento pra trazer você pra mim Vento traz você de novo O Vento faz do meu mundo um novo E voe por todo o mar e volte aqui."

Não me importa que vá por ai, que ande com quem for, que fale e ame a quem quer que seja. Só me importo que volte, demore, mas volte. -"E voe por todo o mar e volte aqui." - Volte pra dizer por onde andou, como a vida passou, como os problemas foram vencidos e que sabor teve a vitória. Ou talvez, volte para não dizer nada - assim como costuma fazer - volte pra me abraçar, me olhar nos olhos, deitados lado a lado sob o vento gelado do ar condicionado e embrulhados no edredon de tecido macio e não dizer nada. Porque eu te conheci assim e te reconheci assim e me entreguei assim. Melhor não verbalizar quando os olhos falam mais alto que o som da nossa voz. Esses olhos que mais parecem ser de um gato não só pela cor, mas por ser tão profundo quanto de um gato -"Seu simples olhar já me deixa despida." - Volte pra me fazer sorrir e suspirar de novo, volte porque pode ser que te falte um abraço sincero, um sorriso aberto, um ouvido pra ouvir suas besteiras ou alguém que te olhe calado. Alguém que fez de você especial e inesquecível e que esse mesmo alguém te entenda e compreenda suas necessidades e vontades de ser bicho predador do sexo masculino. Alguém que não se importa se andou por outros caminhos, mas que te recebe de coração palpitante, olhos alegres e saudade vibrante. Que te admira por sua determinação, sua sinceridade acima de tudo e suas não promessas, que te tornam verdadeiro e incapaz de falhar com a palavra, pois o que não é dito não pode ser mentido. Alguém que aceita a responsabilidade de se envolver sem ser necessário que me prometa um futuro, um relacionamento ou promessas que podem não ser cumpridas. Por minha conta e risco eu fiz e faço o que achar que deve ser feito, ou que me der na telha. Porque eu prefiro assim sem ligações, sem mensagens, sem flores, sem esses clichês vagabundos que não me servem de nada. Eu aceito, eu arrisco, eu me responsabilizo e se for pra não ser, que seja, mas o tanto que foi valeu a pena e me fez bem. E isso é culpa tua, o bem que faz, o carinho que demonstra, a - pouca, mas ótima - atenção que me é dada quando estou com você, sendo assim meu agradecimento. "Eu não ligo, eu te quero, eu assumo Eu pago pra ver"

terça-feira, 9 de novembro de 2010

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Hoje eu acordei querendo gritar quem eu sou
Te contar por onde andei, olha
Faço mil perguntas pra me conhecer
Será que você quer saber de mim?
Quantas vezes eu tentei fugir
Quantas vezes eu não disse nada
Quantas vezes tive medo de tentar
Disseram que eu preciso me encontrar
No dia em que eu soltar meu coração
Pode ser que seja assim

domingo, 7 de novembro de 2010

Quando vê... já foi!

A saudade vai bater mas o meu amor se vai
Tempo voa e quando vê já foi
Não me fale de nós dois, não preciso mais saber ♪
 

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O encontro

Odeio coisas previsíveis e adoro desafios. Deve ser por isso que ele me chama tanta atenção. De início pela aparência física, sem descrições, mas de longe ele chama atenção de qualquer ser feminino. Por ser diferente, por ser exótico, por ser ele. Moreno, alto, bonito e sensual. haha Brincadeiras à parte. E se fosse para descreve-lo tentando não deixar pistas poderia começar dizendo o meu primeiro pensamento. "Nossa lindo, muito gato." E lindo é de verdade, se duvidar o mais bonito da ocasião em que nos conhecemos.
Quando te notei, não conseguia desviar os olhos da sua direção, entre um docinho e um copo de refrigerante, uma troca de olhares, era quase sem querer. Aquele olhar que me hipnotizou, aquele sorriso de lado passando por mim com a cabeça baixa, com cara de quem não vale um centavo furado e então aquela despedida sem trocar uma palavra, um gesto. Doeu de pensar, nunca mais o verei. Ah se eu tivesse coragem chegava perto dele e puxaria um assunto, perguntaria o nome, o telefone, até quem sabe o endereço, ahh se eu tivesse coragem. E ele foi embora sem a coragem chegar. Causando toda aquela impressão, cheguei a comentar: "Você viu que lindo, menina." Ele foi embora e eu teria que me conformar que foi só um homem lindo que eu vi um dia e que com muita sorte o encontraria pelos caminhos dessa vida, e que com muito mais sorte, ele se lembraria, que um dia, naquela ocasião, eu o olhava sem disfarçar e que passou por mim com um sorriso de cafajeste barato, e talvez por culpa minha não trocamos uma palavra, só olhares. Eu fui pra casa sem mais pensar naquele homem fatal, conformada com a honra de um dia ter ido ao mesmo evento que o próprio. Quanta devoção, alguém poderia confundi-lo com um deus, ele não era um deus, sorte a minha, mortal igual a mim.
Quase não acreditei quando um dia vi que ele fez contato comigo, (virtual, vai que alguém pensa espiritual, afinal não é um Zé que baixa em qualquer um, ainda mais sendo Ele. hahaha) Minha reação foi de surpresa total, apenas 1 dia depois de termos nos visto, parecia surreal, era impressionante... como assim ele conseguiu me achar. Isso já não importava, bela surpresa e que surpresa. Não poderia ter sido melhor. Não precisei da coragem, acredito que nem ele, acho que um pouquinho de paciência foi suficiente pra ele.
Depois de muita espera e com ele é sempre assim, entre encontros marcados e desmarcados, entre promessas de um programa qualquer em um final de semana, entre desencontros no msn, algum tempo depois o tanto esperado encontro, não foi um jantar romântico, não foi um cinema, não foi nada de casalzinho, um encontro tímido numa balada, eu com minhas amigas e ele com os amigos dele. Nos encontramos. Parecia até mentira, e apesar de experiente no ramo feminino, tímido demais pra um perfeito galinha. A noite toda quase sem nos falarmos, e quase no final da noite então aconteceu. A noite prolongou-se até demais, já era dia quando cheguei em casa. Já era dia e eu pude reparar que seus olhos ficam ainda mais bonitos na luz da manhã, pude repara quando ele chegou perto de mim que ele não era tão alto como eu achava, na estatura exata digamos assim, pude ouvir no silêncio da manhã a sua voz e pude sentir seu cheiro pra guardar na memória. Era realidade. Estava mais perto de ti do que pudia imaginar. Acho que não há nada de previsível nisso, e se tivesse fazendo para me agradar, acertaria em cheio, são todos esses imprevistos que mais me deixa querendo tudo outra vez e até pensando em aceitar o desafio de ter você.
E se pudesse julgá-lo como tal desafio, poderia ser uma disputa, seria bem concorrida, muitas candidatas que não medem esforços para ganhar e assim derrotar todas as outras concorrentes, fazendo o que preciso for. Não faço muito por merecer nessa disputa, e se houvesse uma classificação estaria bem no pé da lista. Se fosse um jogo de sorte e/ou azar, no qual não seria preciso essa disputa toda, e eu poderia ganhar na sorte e seria muita sorte mesmo - e já entenderão porque - Apesar de algumas candidatas preferirem a disputa e usar todos os argumentos, armas, bônus, vidas e tudo que preciso for para exterminar as outras candidatas. Entretanto se o fosse assim, acredito que também não estaria no topo da lista, por não ser uma pessoa muito provida de sorte, ainda mais se tratando em relacionamentos - nos quais eu sempre saio em desvantagens, pois nos quais eu me entrego, quebro a cara, sofro, choro e só não morro porque seria drama demais pra uma pessoa só. E nos quais o outro se entrega, dai quem não quer sou eu. Sempre. - Se fosse uma sociedade, muitas sócias, sem sócio majoritário, aquele tipo de sociedade que sempre há confusões. Muitas hipóteses e nenhuma delas trata da real situação.
A verdade é que desse desafio não quero sair perdedora, e então penso e repenso antes de entrar nele pra valer. Ainda não sei se quero encará-lo. Pode custar um preço alto, não desisto fácil das coisas que desejo, aposto as cartas que preciso for, a única coisa que ainda não aprendi foi passar por cima dos adversários que surgirão no meio do caminho, porém se decidir entrar, tenho que ter consciência de que isso será necessário.
E enquanto não aceito o desafio, te encontro sem me entregar, te observo prestando toda atenção de uma aluna dedicada, aprendo a te agradar com ar de apaixonada pra te conquistar, te imagino como um encaixe perfeito pra mim, te escrevo e descrevo com todos os detalhes possíveis, te escuto e gravo o tom da sua voz para relembrar depois, te admiro por toda sua dedicação e amor pela sua família. Até eu ou ele me convencer que vale a pena aceitar o desafio.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

=/

"Sumi porque só faço besteira em sua presença, fico mudo quando deveria verbalizar, digo um absurdo atrás do outro quando melhor seria silenciar, faço brincadeiras de mau gosto e sofro antes, durante e depois de te encontrar. Sumi porque não há futuro e isso não é o mais difícil de lidar, pior é não ter presente e o passado ser mais fluido que o ar. Sumi porque não há o que se possa resgatar, meu sumiço é covarde mas atento, meio fajuto meio autêntico, sumi porque sumir é um jogo de paciência, ausentar-se é risco e sapiência, pareço desinteressado, mas sumi para estar para sempre do seu lado, a saudade fará mais por nós dois que nosso amor e sua desajeitada e irrefletida permanência."

Martha Medeiros

sábado, 30 de outubro de 2010

Mulheres

Não é tpm. Talvez seja pós. Na dúvida... coisas de mulher. Ai chega aqueles dias apavorantes, dias que você se sente esquisita, feia, que nada combina com nada, que acordar de manhã cedo é a maior tortura do mundo, que assistir aula é um grande sacrifício, fazer prova é quase um assassinato, que seu cabelo te odeia, suas unhas quebram, seu corpo só parece aumentar, o espelho não é seu amigo, e você quer dormir e acordar quando toda essa palhaçada acabar. Tudo ta ruim. Não quero ninguém, não penso em ninguém, não tem ninguém, quanta gente estranha nessa faculdade, vou pro Rio, chego no Rio, quanta gente bizarra nesse bairro. Nada se encaixa. Hormônios demais ou de menos? Já não quero mais saber de nada. Penso em abandonar tudo, em aceitar a proposta da boa vida, de sim, seguir pela razão, pelo interesse e esquecer do sentimento e do coração. Não. Não quero isso não. Pra variar, mudo de opinião com a mesma frequência que rio de qualquer besteira por ai. Já não quero mais saber de nada. Meu desinteresse por tudo tá tão grande, tudo tá tão menos importante. Até quem eu sentia saudade, já não me importo se faz falta, se ta com outra. Pouco me importo se ta bem, se ta morrendo, se me liga, se não se lembra de mim, se ta trabalhando demais, se ta estudando. Tudo bem que só por eu citar aqui, é fato que tenho me importado, mas que seja claro que não com a mesma intensidade de antes. Chega aqueles dias que você cansa de tudo, de todos e inclusive de quem você acha que não vai esquecer nunca, de quem te magoou e de quem te fez feliz.
Essas coisas de ser mulher, depois passa.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

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As vezes dá saudade, mas logo passa. Eu sou paciente e chata, faço questão de esperar sentada ela passar desfilando sob meus olhos. Tadinha, ela se julga mais forte que a mim. Ela é tão pouquinho. E eu tão resistente.
=D

terça-feira, 26 de outubro de 2010

piração do dia.

Faz algum tempo, ela foi embora junto com a saudade. Me deixou sozinha com o silêncio que se instalou sem autorização. Ficou então: eu, as palavras e uma vontade de juntá-las. Vivo perguntando por ela a todos que passam por mim, ando pensando eu colocar cartazes procurando por ela, talvez ofereça uma recompensa, ou quem sabe peça a saudade para trazê-la de volta. O problema é que a saudade só pensa nela, é meio interesseira e pode me cobrar caro pelo favor. A insônia, a dor e as lágrimas também foram embora, bem antes da saudade, mas a essas não ofereço recompensa, é que delas só quero distância. A alegria as vezes quando tá eufórica consegue fazer com que ela me visite, mas logo ela parte, sem nem avisar. Qualquer dia quando ela aparecer para uma dessas visitas instantâneas, eu imploro de joelhos: Não me deixe mais uma vez inspiração, fica por favor. Te prometo emoções verdadeiras e serei eternamente grata honrando-lhe por se fazer presente na minha vida.

Ahhh inspiração... Deixa ela aparecer.

sábado, 23 de outubro de 2010

-

No peito a saudade cativa Faz força pro tempo parar
Mas eis que chega a roda viva E carrega a saudade prá lá ♪
                     Chico Buarque

 

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

A vida como ela é.

Por algum tempo pensei que bastava chegar, ligar e que todos me receberiam de braços abertos, sorriso no rosto e uma saudade louca para ser matada. Cheguei a pensar que seria tudo igual, que nada mudaria, ou que talvez fosse apenas aumentar o sentimento. Só foi preciso 1 mês para perceber que nada seria como antes, e que as coisas não aconteceriam do jeito que eu previa.
Eu mudei de cidade, mudei de casa, mudei de pensamentos, mudei de rotina, mudei muito, mudei tanto, mudei demais. E tudo ao meu redor mudou. Custei a aceitar essa mudança. Egoísmo.
Egoísmo: Capacidade tida como virtude pelo sujeito
egoísta que pensa apenas em sí e jamais em situação
 alguma reconhece que foi ajudado por alguém,
acreditando ser merecedor de todo e qualquer esforço
que fizerem por ele, acreditando ainda não ter passado
de uma obrigação para com ele.

Posso jurar que não sou egoísta com coisas materiais, mas eu tenho um sentimento de posse com todas as pessoas que gosto, eu quero as pessoas pra mim, acho que sou dona de todos e que todos devem ser meus pra sempre. Porém nem tudo é como a gente espera. Foi preciso tempo pra eu entender isso, foi preciso tempo pra aceitar que como eu, as pessoas precisam e devem mudar.
E então após alguns meses, é fácil notar quem é seu amigo de verdade, quem vai te receber sempre de braços abertos, quem te ama/gosta de fato, quem - mesmo que mude - guarda um carinho enorme por você, quem não importa o tempo que você fique longe, sempre morre de saudade de você, quem fica ansioso pra te ver no final de semana, quem liga no meio da semana só pra dizer: Vem logo, larga tudo ai, eu to com saudade poxa, quem não liga, mas que te dá esporro por você não ter ligado pra dizer que chegou bem lá e que chegou aqui, quem espera por um final de semana livre pra receber uma visita sua, quem quando te ver, te abraça e te diz: ainda bem que você chegou, eu precisava te ver, a saudade ta maior que um trem. 
A  quem se identificou com algum desses casos o meu muito obrigada. A quem sentiu falta de um caso para se identificar o meu muito obrigada e mil desculpas.

A você que me faz/fez muita falta e que eu morri de saudade e torci para ter um caso seu aqui pra contar, o meu silêncio recíproco e atrasado.


quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Amanhã

Amanhã quando eu quiser, eu leio
Amanhã quando a inspiração vier, eu escrevo
Amanhã quando eu puder, eu sonho
Amanhã se eu lembrar, eu sinto saudade
Amanhã quando o dia vier, eu agilizo
Amanhã quando eu te lembrar, eu sorrio
Amanhã quando eu precisar, eu te ligo
Amanhã quando a saudade bater, eu te amo
Amanhã quando eu lembrar de mim, eu esqueço
Amanhã quando eu quiser, eu vou a luta
Amanhã quando você merecer, eu me entrego
Amanhã quando você voltar, não vai ser preciso
Amanhã quando eu te esquecer, você me procura
Amanhã... só amanhã.















Hoje? Ahh hoje eu vou ser mais feliz.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

É o agora,

Mudei... é mudei. Por livre e espontânea pressão da vida. É que a vida exige essas mudanças. Comecei mudando o visual do blog, ta de bom tamanho já, o resto eu resolvo depois. haha bobeiras à parte. É que eu to enrolando um tempão pra fazer esse post, ai iniciei mudando tudo no blog, mudei meu foco, mudei meu jeito de pensar e mudei o rumo da prosa. 

É que eu tenho essa mania de ficar lamentando o passado, pensando como poderia estar se tivesse sido diferente. E então sem saberem dessa minha mania me disseram assim essa semana: "Ah pra mim o que importa é o agora, de que adianta lamentar o passado se não vai adiantar, se não vai voltar mesmo, bola frente. É o aqui, é o agora... isso sim tem valor." E me disseram mais: "Mulheres tem data de validade, não pode deixar passar os momentos certos de viver. Que depois você até consegue realizar coisas como, ter um filho fora da idade, encontrar o grande amor da adolescência, fazer a faculdade dos sonhos. Mas como todas as coisas fora da validade, as vezes não cai muito bem.

É verdade. Experimente viver o agora. Tudo fica muito mais fácil de viver, os problemas que surgem você encara com mais facilidade e se duvidar até de bom humor. Tudo terá cor, som e sabor. O presente ganha cor, muitas cores. Ouve-se um som de felicidade, a trilha sonora se transforma em boate, e você dança até não aguentar mais. Sente-se sabor agradável, tem gosto de bolo com calda de chocolate e granulado. Não significa que não existirão lembranças, e que não vá mais sentir saudade. Entretanto essa lembrança não arde nos olhos, essa saudade não te estrangula o coração, o desejo é de viver tudo outra vez.
O coração que batia quase parando, anda em ritmo diferente, acelera, parece querer correr, sair de dentro de você e explodir de alegria apenas com pequenos gestos. O corpo que se alimentava de saudade, de choro, que se sentia cansado, sem ânimo... agora se alimenta de alegrias, sorrisos e ganha adrenalina em vez de soro e há mais disposição para viver. A voz que quase calava, no momento tem vontade de cantar, de gritar pro mundo a felicidade. Porém há uma paz que silencia, que te acalma, que te embala nas canções de ninar pra você dormir e sonhar.
A partir de então, começa-se a enxergar o mundo com outros olhos. Olhos de quem entende, que os momentos precisam ser aproveitados na época certa, sem se precipitar e nem esperar demais. Sem fugir dele, com calma e sabedoria, você sentirá a hora exata do seu momento. O momento de uma paixão, de ir em busca do seu sonho e realizá-lo, de investir nos seus negócios, nos estudos. O momento as vezes que muda toda a linearidade da vida. Por isso quando o seu momento chegar, não perca tempo, porque ele voa, e quando você perceber o seu momento passou, a sua vida desandou e o tempo não parou. No entanto, escolha o que te faz bem e viva no tempo certo.
Entenda que algumas vezes perderá de imediato para ganhar posteriormente. E talvez, em outras ocasiões perderá pra sempre, mas entenda que existem perdas que nos fazem crescer. Não fique se lamentando pelo que passou e você não conquistou; se já passou, siga em busca da próxima etapa, da próxima conquista, não desista no primeiro tropeção. Não significa que se o seu momento passou que você nunca conquistará determinada coisa, porém será mais complicado e terás que ter mais força de vontade. Existem coisas que ferem, mas não matam. Como diz o ditado popular, o que não mata te fortalece. Apesar de ser meio clichê, não deixa de ser menos verdade.
Esquecer algo, alguém por vezes dói, largar um vício dói, terminar um relacionamento dói, crescer dói, a verdade é que mudar dói, mas constrói. Compreenda que a metamorfose da vida é necessária, assim como a lagarta precisa morrer para surgir uma nova vida e se transformar numa borboleta, e só assim, sofrendo toda essa metamorfose pôde ganhar sua liberdade, não mais rastejando e podendo então voar para onde quiser. Com a humanidade também é assim, passe-se por um processo de metamorfose, que nos faz crescer, nos tornamos maduros o suficiente e ganharmos nossa liberdade. E liberdade nenhuma tem preço, você poder ser livre pra fazer o que quiser, agir como quiser, ir para onde quiser, até pensar como quiser. Não tem preço construir sua vida, se formar, casar, ter filhos, ou até mesmo ser sozinho se desejado for. Viver não tem preço, ser feliz não tem preço, ser dono de si não há dinheiro no mundo que pague. Porém requer paciência e sabedoria. 

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Experimente mudar.

"Muda, que quando a gente muda o mundo muda com a gente / A gente muda o mundo na mudança da mente / E quando a mente muda a gente anda pra frente / E quando a gente manda ninguém manda na gente."



- Em breve mais novidades ;)

sábado, 2 de outubro de 2010

E então, o que você quer?

Você tem charme e gosta do jogo
Você cutuca aumenta meu fogo porém
O que você quer eu não sei
Você faz manha você me devora
Faz a cena beija a minha boca porém
O que você quer eu não sei
Sei que quero tudo agora
Depois quero de novo
E mais um pouco mais um pouco
Depois tudo de novo
Eu quero tudo agora
Mas o que você quer eu não sei
Você me envolve nas suas estórias
Tumultua e depois vai embora eu não sei
O que você quer eu não sei
Você me liga me cerca me esfola
Faz a linha que não me da bola não sei
O que você quer eu não sei
Renato Godá

 









quinta-feira, 23 de setembro de 2010

=@

Bastante irritada, bastante chata
A culpa é sua. ¬¬

terça-feira, 21 de setembro de 2010

:D

"Ainda estou confusa, só que agora é diferente, estou tão tranquila e tão contente"

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Sempre chato.

Esse gostar quase amor que eu sinto, ai ai
É não é amor, porque não é pra tanto. Não é só gostar. Porque é além disso. É um não-amor. É uma confusão, uma bagunça, muitos sentimentos misturados.
Eu queria não mais morrer de ciumes, não mais ficar vigiando seu orkut em busca de informações que nunca encontro, queria não mais ficar pensando em você e agindo pensando se você gostaria, se você estaria feliz, se você, se você, se você. Se você existisse na minha vida né, porque nem isso mais.
COISA CHATA VOCÊ.

Me fiz em mil pedaços
Pra você juntar
E queria sempre achar
Explicação pro que eu sentia
Como um anjo caído
Fiz questão de esquecer
Que mentir pra si mesmo
É sempre a pior mentira [...]

E foi então que eu percebi
Como lhe quero tanto.

sábado, 18 de setembro de 2010

O sol se escondeu


O dia amanheceu cheirando a chuva, tava na rua ainda quando clareou. O sol não quis aparecer, parecia um aviso. O vento frio parecia anunciar uma notícia. Eu dormi e eu sabia que o sol não viria. Eu dormi e sonhei com meu falecido , tão amado, tão querido. Não lembro se quando ele se foi, se fazia sol ou se nublado estava. Acordei pensando nele e com saudade. Pensando em vir aqui, escrever sobre ele, pra ele ou por mim mesma. Esqueci...
Uma janela do msn pisca.
-Ta ai?
Eu besta como sempre...
-To não =)
Um clima tenso pairou sobre a fração de segundos que li a seguinte frase
-Tenho uma notícia chata.
Gelei... fiquei nervosa... e demorou não menos que 1 min a resposta, pareceu uma eternidade, eu queria saber de imediato.
Ai então veio a notícia.
-Uma amiga hoje cedo não resistiu.
E eu calei. Assustei-me. Choquei. Não acreditei.
Uma menina tão cheia de vida, tão jovem, tão bonita, tão amiga da minha amiga. Não. Eu não poderia acreditar, nunca imaginaria. Não tive a oportunidade de conhece-la, mas se era amiga de uma amigona minha, de certo, gente boa ela era. Minha amiga falara tão bem dela pra mim, por diversas vezes contava suas histórias. E ai eu fiquei chocada imaginando que fosse comigo. Não gosto de pensar nisso... bate um desespero, não me vejo longe dos meus amigos. Não me vejo longe de ninguém próximo meu.
-Foi do nada?
-Foi.
Como assim? eu não poderia suportar. Do nada perder um amigo meu. Não. Esse meu sentimento de posse de querer todos pra mim. São meus, meus amigos, meus pais, minha irmã, minha , meus familiares, meu amor, meu ciúme, são meus. Não me imagino sem eles.
Ana Julia não é uma amiga que eu vejo sempre, pra falar a verdade umas das minhas amigas que menos vejo, uma das que menos falo, uma das que amo demasiadamente. E que eu não me imaginaria sem ela. Por mais que não tenhamos contanto sempre, eu to sempre pensando nela, sempre com saudade dela, sempre lembrando dela, e querendo ve-la. Pra mim, eu to sempre conectada a ela, ela é essencial. Ela é única, minha Naju, minha florzinha, minha.
Tudo que eu queria era poder retirar esse sentimento que ela deve ta sentindo agora, leva-lo pra bem longe. Não suporto ver meus amigos sofrendo, passando por nenhum momento difícil. Por mais que eu saiba que isso é para nosso crescimento pessoal, passar por momentos complicados faz parte da vida, do cotidiano, mas uma morte não é algo tão fácil de lhe dar. Não assim do nada, sem que haja uma pré-morte. Essa pré-morte, é aquela fase complicada, porém que nos prepara para uma possível morte, a fase que a pessoa fica doente, a fase que a pessoa sofre um acidente, mas que nós sabemos que algo ruim pode vir a acontecer. Por mais que doa, isso nos prepara para o pior.
E eu fico aqui sem querer pensar se fosse comigo, sem querer me imaginar sem meus amores. Querendo dizer algo pra consolar e fazer a Naju entender. Mas nada me vem. O sol não apareceu, mas teremos uma estrela a mais a brilhar no céu.
To aqui pro que precisar Naju, te amo demais.s2

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Ela sem ele.

Então eles não teriam mais nenhuma história. O destino havia de querer assim, ela pensou.
Ele optou por não querer mais, por não viver distante, por não viver mais por eles. Optou por todas essas coisas que ela não haveria de entender muito bem. Mas, tudo bem, seria assim, então. Eles não teriam mais nenhuma história.
Ela não seria mais tudo aquilo que ele tanto procurava, não, ela trataria de mudar. E ela, embora sempre pensando nele, fingiria não pensar. Ele acreditaria, ao passar do tempo. Ela sofreria calada, sempre solícita e alegre. Ele com o tempo se encontraria nos braços de outra que não era ela. Ela sentiria raiva e coisas confusas. Ela não daria café na cama, para ele. Ela não faria carinho nos cabelos dele e não sentiria mais aquele cheiro que só ele tinha. Não era o perfume, nem o shampoo, nem o sabonete, era um cheiro próprio. O cheiro dele.
Ela não faria mais as cenas de ciúme que ele tanto gostava.Ele não pensaria nela com tanta alegria, agora haveria de ser só lembranças. Ela não ligaria para ele de madrugada, ele não ligaria para ela nunca. Ela não mandaria mais mensagens apaixonadas. Eles não combinariam de se ver. Eles não se beijariam mais, não se abraçariam, não se sentiriam. Ele não mais a olharia tão profundamente nos olhos, ele não adivinharia ela tão perfeitamente. Ela não ouviria mais, tantos detalhes tão bem notados ao seu respeito, não vindos de um homem. Ela riria menos, ele nem se lembraria do sorriso dela.
Ela não mais se olharia tão inspirada positivamente. Ele não mais a olharia. Ela não mais o olharia, ele não mais se veria sendo olhado, não com aqueles olhos dela, aqueles olhos que devoram, que o desejavam por inteiro e eram completamente apaixonados por ele.
Ela não mais sairia tanto de casa, ele se entregaria a uma rotina.
Ele se sentiria muito cansado. Ela se sentiria só. Eles se sentiriam estranhos, eles pensariam um no outro.
Ela pensaria nele, e ela torceria para que ele pensasse nela. Ele pensaria nela e ela torceria para que ele não a esquecesse.
Ela não saberia falar sobre o futuro, ela se acostumaria com a falta dele. Ele se acostumaria a não sorrir tanto.
Ela morreria sem ele, ele viveria sem ela.
Ele por um tempo ainda guardara o lugar dela ao lado dele. Ela não mais acreditava. Ela dava tudo para entendê-lo. Ele nem queria saber dela. Ela sentira falta até das brigas. Ele nem se lembrava dos desentendimentos. Ela ainda sentia esperança. Ele não sentia nem a falta dela.
Eles se desencontrariam ainda mais, ao passar do tempo. Ele se acostumaria a não se arrepender. Ela se acostumaria a não culpá-lo.
Eles não mais andariam de mãos dadas, na praia, na praça, no curso, na rua. Eles não mais seriam um só. Eles não se completariam. Eles morreriam sem saber. Ele por medo de dar continuidade a uma relação instável, distante ou por não a querer mais mesmo. Ela, por não ter opção.
Ele não mais a beijaria. Ela não mais falaria em primeira pessoa, ao falar dele.

Eles se desencontraram.
 
[remontagem do texto ele e ela do blog do andre =P]

Enquanto eu viajava...

Não sei o que é pior, chegar atrasada ou chegar cedo demais. Detesto esperar, por isso, mesmo quando não me atraso porque me enrolei no dia a dia, eu me faço atrasar para não chegar cedo demais e ficar com cara de bunda e super irritada por ter que esperar. Semana passada eu acordei com um amigo me ligando e pra variar tinha perdido o horário de levantar para ir para a rodoviária, ai dei um pulo da cama, me arrumei rapidinho, fiz meu pai me levar na rodoviária e ainda sim tive que esperar porque o ônibus tava atrasado. Super irritada por ter corrido demais e ainda ter que esperar em pé com duas bolsas super pesadas, ainda sim dei graças a Deus por não ter perdido o ônibus e não precisar ouvir reclamações da minha mãe. Não satisfeita eu dormi no ônibus e passei do ponto da UFF, parei no ultimo ponto com o motorista gritando: ultimo ponto de Rio das Ostras. Acordei assustando e gritando: Calma ai, eu vou descer. Haha Agora é até engraçado, mas na hora eu fiquei bem chateada, ainda mais porque o sonho tava tão bom, huahauhauh. [“É a vida Jonathan”]

Hoje pra não perder o horário nem dormi, fiquei acordada, na internet pra variar. Ai sai de casa com 1hr antes do horário do ônibus, logo peguei o ônibus pra rodoviária, cheguei lá em 15min, sem engarrafamento, sem estresse de atraso, conclusão cheguei cedo demais. Nem a fila do guichê pra retirada da passagem tava grande. Ai ai... Então sentei pra esperar o horário do ônibus e por segundos fiquei observando e pensando: Rodoviária é um lugar interessante. Cenário que retrata bem a vida... Pessoas correndo por todos os cantos, pessoas estressadas porque estão atrasadas, pessoas tristes por estar indo pra longe dos familiares, amigos, amores... Algumas até segurando as lágrimas, outras super felizes por estar indo a encontro das mesmas. Outras assim como eu, tranquilamente esperando o horário e vendo toda aquela agitação. Nem feliz e nem triste, só um pouco cansada de tanto ir pra lá e pra cá. Não sei até quando essa inda e vinda vai durar, apesar de cansativo eu até gosto. Já me acostumei e não sei como vai ser quando isso tudo acabar. Uma coisa eu percebi, definitivamente eu não moraria lá pra sempre. Não penso em me mudar do Rio de vez pra lá. Eu amo o Rio e adoro toda essa agitação de cidade grande. A poluição tanto sonora quanto visual até me fazem bem. Viver numa cidade pacata, tranqüila, não é a minha praia. Sem contar que toda minha família, meus amigos e meus amores moram na tal cidade maravilhosa que apesar dos problemas pra mim é perfeita. Essa nova experiência de viver em dois lugares tem sido boa, é realmente uma experiência e tanto, acho até que amadureci mais depois que começou toda essa loucura de estudar longe de casa. E tenho até dado muito mais valor a vida, as pessoas e as minhas coisas do Rio. Quando a faculdade acabar eu vou guardar um carinho imenso pela cidade, quem sabe até quando tiver condições terei uma casa de veraneio lá. Mas a minha casa, a minha cidade e a minha paixão é o Rio.