quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
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sábado, 25 de dezembro de 2010
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Aceito, confio e agradeço.
Hoje eu não vim aqui pensando em escrever algo que lhe comovesse, algo que chegasse até a ti ou algo que outras pessoas pudessem ler e achar bonitinho. Talvez eu tenha vindo aqui escrever algo para que não me fizesse ir até você, de novo, pra dizer nada, só pra ouvir sua voz, suas reclamações de como sua vida é difícil, te ouvir dizer que não é possível que eu não esteja morrendo de saudade de você, do quanto você engordou e o quanto você acha que eu ainda sou apaixonada por você, que você é isso e aquilo. Essas coisas que você vive dizendo. Convencendo-se sempre de que ninguém te supera.
É, eu vivo arrumando desculpas pra não te procurar, e disso você não sabe, talvez desconfie. Eu vivo inventando paixões que me façam não lembrar você. E procuro esquecer que você existe, pra dar paz a minha vida.
E na verdade, hoje eu também não vim aqui pra falar dessas coisas, acho que nem sei o que vim fazer. Mas sei que não vim falar dessas coisas, mas que já falei, estão ditas e não irei apagar.
Acho que vim agradecer por apesar de ser difícil lhe dar com a distância, foi uma mudança na minha vida, que não poderia deixar de acontecer, foi me imposta pela vida e eu não poderia desistir na última hora, já que fui eu quem escolhi prestar vestibular pra outra cidade, não esperava passar, mas um dia foi tudo que desejei, não me arrependo, e talvez se tivesse te conhecido antes da inscrição da UFF, minha realidade hoje seria outra. Mudança essa que me trouxe mais sabedoria, mais consciência do valor que as pessoas e coisas tem na minha vida, ganhei mais liberdade sem saber que liberdade gera responsabilidade, essa veio junto. Consequentemente a falta e a saudade me acompanham, porém fazem parte e inclusive dão outro tom, as vezes bom e outras não. Hoje prefiro não ficar pensando de como seria se não tivesse me mudado, aceito a mudança da vida, a sua mudança procedente, confio no futuro e até agradeço.
Adquiri experiência e até averiguei uma certa negligência, talvez pela empolgação da mudança tenha me afastado, deixado de ligar, mas nunca te esqueci. Entre uma aula chata e amizades novas, era de você quem mais eu sentia falta. Entre um dia agitado e uma noite de sono, era de você quem eu queria estar perto. Agora isso tudo já passou, nos afastamos de uma vez por todas, entre mensagens de saudades, ligações pra contar brevemente as novidades e alguns rápidos encontros, um resto de sentimento que não me larga por nada, um caminhão de saudade sem combustível, estacionado em cima do seu nome. Entre isso tudo, dúvidas, ciúmes, sentimentos de posse, lembranças boas e ruins, momentos nossos, sorrisos e abraços que foram meus e uma grande felicidade, por ter te encontrado um dia. Obrigada por um dia ter me feito muito feliz, por ter me dado um carnaval cheio de expectativas boas e momentos melhores. Por guardar um carinho por mim e aturar todos os meus momentos de saudade intensa e por um dia depositar em mim sua confiança. Minhas desculpas se um dia te magoei e se te decepcionei.
Agora, mesmo guardando um resto de sentimento e tendo consciência do tamanho da falta que você me faz, permito-me gostar de alguém que não seja você e tentar encontrar em alguém aquela alegria de estar de novo apaixonada de verdade, mesmo que demore, até porque não pretendo gostar de ninguém tão cedo, mas que seja livre pra poder navegar e ancorar em outro (s) cais.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
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segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Destino final
Aline diz: Corre que isso é furada.
Corre pra onde? Já não tenho pra onde correr, já andei por todos os caminhos possíveis e o destino final é sempre o mesmo. Todos os caminhos me levam ao que eu não quero mais, me levam justamente aquilo que tenho fugido. Ando me perdendo por entre o caminho de outras pessoas, ando esquecendo das horas pra não ter que prosseguir na estrada ou talvez pra vê se o destino final esquece e não perceba que mais uma vez eu não ancorei meu barco lá, como de costume. Ando dando chances e até me permitindo avaliar outros destinos, mas já não é algo que eu tenha que escolher, as vezes chego a acreditar que eu fui escolhida. Já nem tenho mais vergonha, não nego mais , chego a acreditar veementemente e por outras vezes até aceitar esse destino. Só não quero e não permito me magoar, não dessa vez. Só não quero me entregar e me iludir, não dessa vez. Só não posso e não devo confiar cegamente. Na verdade você é aquele fruto proibido que mais me chama atenção. Você é aquela mania que não consigo largar. Você é aquela saudade que eu não sei esquecer. Eu sei que não vale a pena insistir de novo nessa loucura. Mas eu preciso me permitir, nem que seja pra dizer, não deu certo, mas eu tentei. Eu sei que você é meu destino final, por onde quer que eu ande, por onde quer que eu chegue, com quem quer que seja que eu me envolva, no final, é você meu destino. Já doeu assumir, já foi vergonhoso, já neguei até não poder mais. Cansei de me esconder, é sim, é verdade, eu também gosto de você. Era isso que você queria ouvir quando nos falamos? Então se você ler isso aqui você vai saber, só não vou te ligar pra contar e nem te enviar o meu blog. Mas com sorte você descobre isso. Sinceramente? Não me importo com que os outros vão pensar e cansei de pensar que se você souber disso você vai correr e não vai querer mais me ver. Se isso acontecer serve de lição. E se você não ler isso aqui? Se você não ler isso aqui, eu vou caminhando e mais uma vez, os caminhos da vida se encarregarão de me levar até você, já não tenho pressa de te encontrar. É clichê, mas se tiver que ser, será.
domingo, 28 de novembro de 2010
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Um belo dia ...
Olhei aquilo tudo e pensei triste: “Tenho um seminário pra apresentar na faculdade e depois tenho que viajar pro Rio. Queria tanto ter tempo para ir à praia, coisa que ainda não o fiz, morando tão perto aqui em Rio das Ostras.” Em vez de praia, sol, protetor, água de coco, canga com areias irritantes, fui eu apresentar o trabalho, triste por não poder aproveitar o dia, mas feliz porque esse tempo me deixa muito disposta e com um humor maravilhoso. Enquanto caminhava pra faculdade fui agradecendo por mais um dia de vida, pelas belezas da natureza, pelo pão de cada dia, por ter uma família não tão perfeita, mas que sou muito amada e os amo também, por ter amigos, por ter passado no vestibular, por ser uma pessoa perfeita (perfeita no que se diz, de não precisar de necessidades especiais), agradeci por ter me dado força e coragem no dia anterior, até pela saudade que sinto de tudo e todos. Apesar dos pesares. Aquela manhã maravilhosa me fez esquecer os momentos de tensão da tarde e noite do dia anterior, no qual não havia energia na minha casa desde 13:00h da tarde, faltei aula pra dormir, pois não estava afim de ir fazer um trabalho valendo apenas meio ponto na aula de literatura, apesar de saber que esse bendito meio ponto poderá me fazer falta no final do semestre, mesmo assim me entreguei a preguiça, ao sono e minha cama fofinha, quentinha e aconchegante. Adormeci depois do almoço, como quem se entregava a um dos desejos mais sórdidos e proibidos, numa tarde de aula, sempre tem um sabor maravilhoso. Acordei com trovoadas, relâmpagos e raios, que anunciavam uma chuva daquelas, típicas do verão, meio assustada e sonolenta procurei pelo meu celular e vi que já marcavam 18:00h, percebi que a energia ainda não havia chegado, o sol já tinha partido, no céu havia muitas nuvens carregadas que o tornava escuro, não a ponto de já estar de noite, mas tornou aquele final de tarde meio macabro. Então resolvi ir atrás de alguém para não ficar sozinha. A porta estava trancada e ouvi o barulho das meninas no prédio que estavam saindo para ir à aula, abri a porta no desespero de conseguir falar com elas, quando a porta se abriu a Gleici estava no corredor, a minha única reação foi correr pra conseguir um abraço, e rindo da cena engraçada ela me abraçou e disse: “Calma, to aqui.” O pavor de estar naquele prédio sozinha era imenso, sem energia, sem ninguém. Logo depois a chuva veio com força, mostrando toda sua força, com pingos que matavam uma formiga afogada de tão densos que eram. A mãe natureza começou o seu show, ventos, muita água e raios que caiam por toda a extensão de grama da redondeza. Eu e as meninas ficamos na varanda de trás observando toda aquela água cair. Após 20 minutos de muita chuva, cessou tudo, a grande quantidade de chuva, os raios e os trovões. O céu clareou e apenas chuviscava, as meninas precisavam ir a aula e eu fiquei sozinha na casa, sem luz ainda. Foi quando resolvi mandar uma mensagem pra Aline pedindo que ela não demorasse, pois estava sozinha e sem energia. Já era de noite e logo escureceria de vez, me dava pavor a cada minuto que passava e nada da Aline chegar, tinha um trabalho pra fazer, mas nem isso poderia ser feito, pois meu notebook estava com a bateria descarregada e tudo que precisava para o trabalho estava lá. Sentei na cama e fiquei escutando música pra distrair na espera ansiosa da Aline, passaram-se 1 hora da mensagem e nada da Aline, resolvi jantar, já estava tudo escuro e voltei pra cama e fiquei lá quietinha, até que deitei e adormeci novamente. Cochilava e acordava de 20 em 20 minutos, ouvia o vento na porta e me assustava, ouvia passos no prédio e ninguém chegava na minha casa, ouvia o latido do cachorro do vizinho e cochilava de novo, acordava entre um barulho e outro. Já não tinha mais coragem de levantar dali. É eu tenho muito medo de escuro. Acordei com o barulho da tranca e a voz da Gleici ao telefone, pensei: “Graças a Deus ela chegou.” Nunca nesses sete meses longe de casa, havia sentido tanta falta da minha mãe, da minha irmã e dos amigos, em especial da minha melhor amiga. Me senti muito sozinha naquele momento, percebi que ainda estou muito deslocada, não consigo me desprender do Rio, controlei a vontade de chorar, só iria aumentar o desespero e por tão pouco não valeria a pena me estressar, afinal já era quinta feira e no outro dia veria todos eles. Pensei em ligar pra todos, inclusive pro meu passado remoto que sempre dá um jeito de aparecer pra me lembrar que está vivo. Nesse ataque de mulherzinha resolvi mandar uma mensagem malcriada pra Aline (não só por ela ter me deixado ali sozinha, ela não tinha nada a ver com meu medo, mas também porque pensei na solução de ir fazer o trabalho na casa do Renan): “Qual foi a parte do não demora por favor que vc não leu? Eu fiquei sozinha aqui no escuro. A energia ainda não chegou e preciso fazer o trabalho, cadê o Renan?” Passaram se 20 minutos e nada de ela mandar sinal de vida, de fumaça ou uma mensagem psicografada. Liguei, liguei, liguei e uns 40 minutos depois ela chegou, enfim, xinguei-a um pouquinho e depois ficou tudo bem.
Fomos atrás do bigode porque queríamos nossa luz de volta e ele só dizia: “Já liguei pra Ampla três vezes e até agora nada”. Todas do prédio no reunimos no hall pra ficar fofocando os problemas do prédio, da rua e falando muito mal do português, dono de quase todas as casas da rua, porém mais mão de vaca que ele não existe. Até que resolvemos nós mesmas ligar pra Ampla e em menos de 20 minutos a Ampla chegou para salvar nossas vidas, a energia voltou e o estresse de todas as meninas do prédio cessou. Imagine 10 meninas reclamando e fofocando numa noite, sem luz e chuvosa. Foi bom, porque raramente paramos em meio a nossa rotina corrida da faculdade para nos reunirmos e só assim podemos conversar um pouco mais e até socializar, um pouco trágico, mas cômico.
Assim que a energia voltou todas foram para seus devidos “apErtamentos”, logo fui tomar meu banho quentinho pra relaxar e começar meu trabalho, ainda vi o documentário que deu base para o filme Tropa de Elite, e depois ainda entrei na internet, na área de serviço, porque é o único lugar que a internet pega. Haha E fui ficando e de tanto tempo sentadas no chão, minha bunda e da Aline já pedia socorro e a idéia de colocar o colchão na área era tentadora, o fizemos, Aline foi dormir e ainda continuei por ali, terminando o trabalho, vendo uma coisa e outra na internet e conversando no MSN. Já eram 5:30h da manhã a hora que terminei o trabalho e precisava dormir para estar 8:00 horas na faculdade para reunião do grupo do seminário, adormeci por ali com preguiça de voltar para o quarto e quando o celular despertou as 7:30h, percebi que estava no sol quente, mas o cansaço não tinha me deixado acordar, o sol brilhava muito forte, batia todo na área, sob o meu colchão e o meu corpo, a vista doía de tentar abrir o olho, estava um calor gostoso, mas eu realmente precisava me levantar. E foi assim que esqueci de todo o pavor do dia anterior e percebi que realmente existem coisas tão grandiosas que somente Deus é capaz de ter feito e poder nos dar a honra de desfrutarmos suas maravilhas, assim é fácil perceber que a vida é linda de viver, que amigos não se comparam e que um dia no escuro não mata ninguém.
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
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sábado, 13 de novembro de 2010
Sentimento sem nome
Foi o tempo em que pensei em largar tudo por alguém, que pensava em passar por cima dos meus princípios, dos meu objetivos e satisfazer o outro, porque vendo o outro feliz, talvez me sentiria também. Bobeira de qualquer um que pensar assim, porque raramente vai encontrar quem vá agir assim por você. Depois de tanto correr atrás sem retorno, depois de tanto se dar sem retorno, depois de tanto sentir saudade sem retorno, você cansa e quando acontece, o coração esfria, parecendo mais uma pedra de gelo e não há o que te faça derreter por qualquer ligação em meio há tantos meses, tanta saudade passada, tantas lágrimas derramadas e uma bandeja de sentimentos confusos. É então que você aprende a se dar valor, é então que mesmo querendo gritar e dizer que também sentiu saudade, você age friamente, e diz tudo que deveria ser dito, e você percebe que realmente você não sente tanta saudade mesmo e que aquele alguém não passou de um alguém realmente na sua história. Assim como por vezes, esse alguém pensa assim de você. E ai então você aprende mesmo. É lógico que o caminho da razão é uma corda bamba, que a qualquer momento você pode cair lá de cima e se despedaçar novamente em cima dos cacos dos seus sentimentos e voltando a cair nas armadilhas que o coração deixa ao longo do caminho para alcançar novamente a razão. Mas quem aprende não esquece, se você se fere em meios aos cacos dos seus sentimentos, você volta a prosseguir pela razão, pois sabe que o outro caminho mesmo que pareça lindo, divino, o final é sempre o mesmo.
Nos dias de hoje, é difícil confiar em alguém, é difícil acreditar na veracidade dos fatos, quando se sabe de tanta pilantragens, covardias, falsidades e mentiras que te cercam por onde quer que ande. Por isso que prezo cada dia mais a sinceridade, a verdade, a lealdade, e isso é o que me conquista hoje em dia. Não me venha com historinhas de contos de fadas, certamente isso não passa de uma ficção e por trás disso tudo uma hipocrisia sem fim. Prefiro sim saber de tudo que acontece na real, prefiro sim as vezes me entristecer por não ser a camisa 10 do seu time, prefiro a verdade cruel do que essa enganação hipócrita de contos de fadas.
Apesar de tão fria, ainda acredito no amor homem-mulher, não que ele seja eterno, mas que ele exista por algum interesse. Não aquele amor de contos de fadas, mas aquele amor sincero, que te é leal, que não te engana e que quando acaba usa de sinceridade pra terminar uma relação. Sem precisar fugir, que usa da coragem pra te dizer coisas que possam te magoar, mas que não te engana. Pensando bem, nem sei se o nome disso é amor.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
O vento faz do meu mundo novo.
Não me importa que vá por ai, que ande com quem for, que fale e ame a quem quer que seja. Só me importo que volte, demore, mas volte. -"E voe por todo o mar e volte aqui." - Volte pra dizer por onde andou, como a vida passou, como os problemas foram vencidos e que sabor teve a vitória. Ou talvez, volte para não dizer nada - assim como costuma fazer - volte pra me abraçar, me olhar nos olhos, deitados lado a lado sob o vento gelado do ar condicionado e embrulhados no edredon de tecido macio e não dizer nada. Porque eu te conheci assim e te reconheci assim e me entreguei assim. Melhor não verbalizar quando os olhos falam mais alto que o som da nossa voz. Esses olhos que mais parecem ser de um gato não só pela cor, mas por ser tão profundo quanto de um gato -"Seu simples olhar já me deixa despida." - Volte pra me fazer sorrir e suspirar de novo, volte porque pode ser que te falte um abraço sincero, um sorriso aberto, um ouvido pra ouvir suas besteiras ou alguém que te olhe calado. Alguém que fez de você especial e inesquecível e que esse mesmo alguém te entenda e compreenda suas necessidades e vontades de ser bicho predador do sexo masculino. Alguém que não se importa se andou por outros caminhos, mas que te recebe de coração palpitante, olhos alegres e saudade vibrante. Que te admira por sua determinação, sua sinceridade acima de tudo e suas não promessas, que te tornam verdadeiro e incapaz de falhar com a palavra, pois o que não é dito não pode ser mentido. Alguém que aceita a responsabilidade de se envolver sem ser necessário que me prometa um futuro, um relacionamento ou promessas que podem não ser cumpridas. Por minha conta e risco eu fiz e faço o que achar que deve ser feito, ou que me der na telha. Porque eu prefiro assim sem ligações, sem mensagens, sem flores, sem esses clichês vagabundos que não me servem de nada. Eu aceito, eu arrisco, eu me responsabilizo e se for pra não ser, que seja, mas o tanto que foi valeu a pena e me fez bem. E isso é culpa tua, o bem que faz, o carinho que demonstra, a - pouca, mas ótima - atenção que me é dada quando estou com você, sendo assim meu agradecimento. "Eu não ligo, eu te quero, eu assumo Eu pago pra ver"
terça-feira, 9 de novembro de 2010
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Te contar por onde andei, olha
Faço mil perguntas pra me conhecer
Será que você quer saber de mim?
Quantas vezes eu tentei fugir
Quantas vezes eu não disse nada
Quantas vezes tive medo de tentar
Disseram que eu preciso me encontrar
No dia em que eu soltar meu coração
domingo, 7 de novembro de 2010
Quando vê... já foi!
Tempo voa e quando vê já foi
Não me fale de nós dois, não preciso mais saber ♪
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
O encontro
Quando te notei, não conseguia desviar os olhos da sua direção, entre um docinho e um copo de refrigerante, uma troca de olhares, era quase sem querer. Aquele olhar que me hipnotizou, aquele sorriso de lado passando por mim com a cabeça baixa, com cara de quem não vale um centavo furado e então aquela despedida sem trocar uma palavra, um gesto. Doeu de pensar, nunca mais o verei. Ah se eu tivesse coragem chegava perto dele e puxaria um assunto, perguntaria o nome, o telefone, até quem sabe o endereço, ahh se eu tivesse coragem. E ele foi embora sem a coragem chegar. Causando toda aquela impressão, cheguei a comentar: "Você viu que lindo, menina." Ele foi embora e eu teria que me conformar que foi só um homem lindo que eu vi um dia e que com muita sorte o encontraria pelos caminhos dessa vida, e que com muito mais sorte, ele se lembraria, que um dia, naquela ocasião, eu o olhava sem disfarçar e que passou por mim com um sorriso de cafajeste barato, e talvez por culpa minha não trocamos uma palavra, só olhares. Eu fui pra casa sem mais pensar naquele homem fatal, conformada com a honra de um dia ter ido ao mesmo evento que o próprio. Quanta devoção, alguém poderia confundi-lo com um deus, ele não era um deus, sorte a minha, mortal igual a mim.
Quase não acreditei quando um dia vi que ele fez contato comigo, (virtual, vai que alguém pensa espiritual, afinal não é um Zé que baixa em qualquer um, ainda mais sendo Ele. hahaha) Minha reação foi de surpresa total, apenas 1 dia depois de termos nos visto, parecia surreal, era impressionante... como assim ele conseguiu me achar. Isso já não importava, bela surpresa e que surpresa. Não poderia ter sido melhor. Não precisei da coragem, acredito que nem ele, acho que um pouquinho de paciência foi suficiente pra ele.
Depois de muita espera e com ele é sempre assim, entre encontros marcados e desmarcados, entre promessas de um programa qualquer em um final de semana, entre desencontros no msn, algum tempo depois o tanto esperado encontro, não foi um jantar romântico, não foi um cinema, não foi nada de casalzinho, um encontro tímido numa balada, eu com minhas amigas e ele com os amigos dele. Nos encontramos. Parecia até mentira, e apesar de experiente no ramo feminino, tímido demais pra um perfeito galinha. A noite toda quase sem nos falarmos, e quase no final da noite então aconteceu. A noite prolongou-se até demais, já era dia quando cheguei em casa. Já era dia e eu pude reparar que seus olhos ficam ainda mais bonitos na luz da manhã, pude repara quando ele chegou perto de mim que ele não era tão alto como eu achava, na estatura exata digamos assim, pude ouvir no silêncio da manhã a sua voz e pude sentir seu cheiro pra guardar na memória. Era realidade. Estava mais perto de ti do que pudia imaginar. Acho que não há nada de previsível nisso, e se tivesse fazendo para me agradar, acertaria em cheio, são todos esses imprevistos que mais me deixa querendo tudo outra vez e até pensando em aceitar o desafio de ter você.
E se pudesse julgá-lo como tal desafio, poderia ser uma disputa, seria bem concorrida, muitas candidatas que não medem esforços para ganhar e assim derrotar todas as outras concorrentes, fazendo o que preciso for. Não faço muito por merecer nessa disputa, e se houvesse uma classificação estaria bem no pé da lista. Se fosse um jogo de sorte e/ou azar, no qual não seria preciso essa disputa toda, e eu poderia ganhar na sorte e seria muita sorte mesmo - e já entenderão porque - Apesar de algumas candidatas preferirem a disputa e usar todos os argumentos, armas, bônus, vidas e tudo que preciso for para exterminar as outras candidatas. Entretanto se o fosse assim, acredito que também não estaria no topo da lista, por não ser uma pessoa muito provida de sorte, ainda mais se tratando em relacionamentos - nos quais eu sempre saio em desvantagens, pois nos quais eu me entrego, quebro a cara, sofro, choro e só não morro porque seria drama demais pra uma pessoa só. E nos quais o outro se entrega, dai quem não quer sou eu. Sempre. - Se fosse uma sociedade, muitas sócias, sem sócio majoritário, aquele tipo de sociedade que sempre há confusões. Muitas hipóteses e nenhuma delas trata da real situação.
A verdade é que desse desafio não quero sair perdedora, e então penso e repenso antes de entrar nele pra valer. Ainda não sei se quero encará-lo. Pode custar um preço alto, não desisto fácil das coisas que desejo, aposto as cartas que preciso for, a única coisa que ainda não aprendi foi passar por cima dos adversários que surgirão no meio do caminho, porém se decidir entrar, tenho que ter consciência de que isso será necessário.
E enquanto não aceito o desafio, te encontro sem me entregar, te observo prestando toda atenção de uma aluna dedicada, aprendo a te agradar com ar de apaixonada pra te conquistar, te imagino como um encaixe perfeito pra mim, te escrevo e descrevo com todos os detalhes possíveis, te escuto e gravo o tom da sua voz para relembrar depois, te admiro por toda sua dedicação e amor pela sua família. Até eu ou ele me convencer que vale a pena aceitar o desafio.
terça-feira, 2 de novembro de 2010
=/
sábado, 30 de outubro de 2010
Mulheres
Essas coisas de ser mulher, depois passa.
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
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=D
terça-feira, 26 de outubro de 2010
piração do dia.
Ahhh inspiração... Deixa ela aparecer.
sábado, 23 de outubro de 2010
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Mas eis que chega a roda viva E carrega a saudade prá lá ♪
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
A vida como ela é.
Eu mudei de cidade, mudei de casa, mudei de pensamentos, mudei de rotina, mudei muito, mudei tanto, mudei demais. E tudo ao meu redor mudou. Custei a aceitar essa mudança. Egoísmo.
Posso jurar que não sou egoísta com coisas materiais, mas eu tenho um sentimento de posse com todas as pessoas que gosto, eu quero as pessoas pra mim, acho que sou dona de todos e que todos devem ser meus pra sempre. Porém nem tudo é como a gente espera. Foi preciso tempo pra eu entender isso, foi preciso tempo pra aceitar que como eu, as pessoas precisam e devem mudar.
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Amanhã
Amanhã quando a inspiração vier, eu escrevo
Amanhã quando eu puder, eu sonho
Amanhã se eu lembrar, eu sinto saudade
Amanhã quando o dia vier, eu agilizo
Amanhã quando eu te lembrar, eu sorrio
Amanhã quando eu precisar, eu te ligo
Amanhã quando a saudade bater, eu te amo
Amanhã quando eu lembrar de mim, eu esqueço
Amanhã quando eu quiser, eu vou a luta
Amanhã quando você merecer, eu me entrego
Amanhã quando você voltar, não vai ser preciso
Amanhã quando eu te esquecer, você me procura
Amanhã... só amanhã.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
É o agora,
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Experimente mudar.
sábado, 2 de outubro de 2010
E então, o que você quer?
Você cutuca aumenta meu fogo porém
O que você quer eu não sei
Você faz manha você me devora
Faz a cena beija a minha boca porém
O que você quer eu não sei
Sei que quero tudo agora
Depois quero de novo
E mais um pouco mais um pouco
Depois tudo de novo
Eu quero tudo agora
Mas o que você quer eu não sei
Você me envolve nas suas estórias
Tumultua e depois vai embora eu não sei
O que você quer eu não sei
Faz a linha que não me da bola não sei
O que você quer eu não sei
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
terça-feira, 21 de setembro de 2010
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Sempre chato.
É não é amor, porque não é pra tanto. Não é só gostar. Porque é além disso. É um não-amor. É uma confusão, uma bagunça, muitos sentimentos misturados.
Eu queria não mais morrer de ciumes, não mais ficar vigiando seu orkut em busca de informações que nunca encontro, queria não mais ficar pensando em você e agindo pensando se você gostaria, se você estaria feliz, se você, se você, se você. Se você existisse na minha vida né, porque nem isso mais.
COISA CHATA VOCÊ.
♪
Me fiz em mil pedaços
Pra você juntar
E queria sempre achar
Explicação pro que eu sentia
Como um anjo caído
Fiz questão de esquecer
Que mentir pra si mesmo
É sempre a pior mentira [...]
E foi então que eu percebi
Como lhe quero tanto.
sábado, 18 de setembro de 2010
O sol se escondeu
O dia amanheceu cheirando a chuva, tava na rua ainda quando clareou. O sol não quis aparecer, parecia um aviso. O vento frio parecia anunciar uma notícia. Eu dormi e eu sabia que o sol não viria. Eu dormi e sonhei com meu falecido vô, tão amado, tão querido. Não lembro se quando ele se foi, se fazia sol ou se nublado estava. Acordei pensando nele e com saudade. Pensando em vir aqui, escrever sobre ele, pra ele ou por mim mesma. Esqueci...
Uma janela do msn pisca.
-Ta ai?
Eu besta como sempre...
-To não =)
Um clima tenso pairou sobre a fração de segundos que li a seguinte frase
-Tenho uma notícia chata.
Gelei... fiquei nervosa... e demorou não menos que 1 min a resposta, pareceu uma eternidade, eu queria saber de imediato.
Ai então veio a notícia.
-Uma amiga hoje cedo não resistiu.
E eu calei. Assustei-me. Choquei. Não acreditei.
Uma menina tão cheia de vida, tão jovem, tão bonita, tão amiga da minha amiga. Não. Eu não poderia acreditar, nunca imaginaria. Não tive a oportunidade de conhece-la, mas se era amiga de uma amigona minha, de certo, gente boa ela era. Minha amiga falara tão bem dela pra mim, por diversas vezes contava suas histórias. E ai eu fiquei chocada imaginando que fosse comigo. Não gosto de pensar nisso... bate um desespero, não me vejo longe dos meus amigos. Não me vejo longe de ninguém próximo meu.
-Foi do nada?
-Foi.
Como assim? eu não poderia suportar. Do nada perder um amigo meu. Não. Esse meu sentimento de posse de querer todos pra mim. São meus, meus amigos, meus pais, minha irmã, minha vó, meus familiares, meu amor, meu ciúme, são meus. Não me imagino sem eles.
Ana Julia não é uma amiga que eu vejo sempre, pra falar a verdade umas das minhas amigas que menos vejo, uma das que menos falo, uma das que amo demasiadamente. E que eu não me imaginaria sem ela. Por mais que não tenhamos contanto sempre, eu to sempre pensando nela, sempre com saudade dela, sempre lembrando dela, e querendo ve-la. Pra mim, eu to sempre conectada a ela, ela é essencial. Ela é única, minha Naju, minha florzinha, minha.
Tudo que eu queria era poder retirar esse sentimento que ela deve ta sentindo agora, leva-lo pra bem longe. Não suporto ver meus amigos sofrendo, passando por nenhum momento difícil. Por mais que eu saiba que isso é para nosso crescimento pessoal, passar por momentos complicados faz parte da vida, do cotidiano, mas uma morte não é algo tão fácil de lhe dar. Não assim do nada, sem que haja uma pré-morte. Essa pré-morte, é aquela fase complicada, porém que nos prepara para uma possível morte, a fase que a pessoa fica doente, a fase que a pessoa sofre um acidente, mas que nós sabemos que algo ruim pode vir a acontecer. Por mais que doa, isso nos prepara para o pior.
E eu fico aqui sem querer pensar se fosse comigo, sem querer me imaginar sem meus amores. Querendo dizer algo pra consolar e fazer a Naju entender. Mas nada me vem. O sol não apareceu, mas teremos uma estrela a mais a brilhar no céu.
To aqui pro que precisar Naju, te amo demais.s2
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Ela sem ele.
Ele optou por não querer mais, por não viver distante, por não viver mais por eles. Optou por todas essas coisas que ela não haveria de entender muito bem. Mas, tudo bem, seria assim, então. Eles não teriam mais nenhuma história.
Ela não seria mais tudo aquilo que ele tanto procurava, não, ela trataria de mudar. E ela, embora sempre pensando nele, fingiria não pensar. Ele acreditaria, ao passar do tempo. Ela sofreria calada, sempre solícita e alegre. Ele com o tempo se encontraria nos braços de outra que não era ela. Ela sentiria raiva e coisas confusas. Ela não daria café na cama, para ele. Ela não faria carinho nos cabelos dele e não sentiria mais aquele cheiro que só ele tinha. Não era o perfume, nem o shampoo, nem o sabonete, era um cheiro próprio. O cheiro dele.
Ela não mais sairia tanto de casa, ele se entregaria a uma rotina.
Ele se sentiria muito cansado. Ela se sentiria só. Eles se sentiriam estranhos, eles pensariam um no outro.
Ela pensaria nele, e ela torceria para que ele pensasse nela. Ele pensaria nela e ela torceria para que ele não a esquecesse.
Ela não saberia falar sobre o futuro, ela se acostumaria com a falta dele. Ele se acostumaria a não sorrir tanto.
Ela morreria sem ele, ele viveria sem ela.
Eles se desencontrariam ainda mais, ao passar do tempo. Ele se acostumaria a não se arrepender. Ela se acostumaria a não culpá-lo.
Eles não mais andariam de mãos dadas, na praia, na praça, no curso, na rua. Eles não mais seriam um só. Eles não se completariam. Eles morreriam sem saber. Ele por medo de dar continuidade a uma relação instável, distante ou por não a querer mais mesmo. Ela, por não ter opção.
Ele não mais a beijaria. Ela não mais falaria em primeira pessoa, ao falar dele.
Eles se desencontraram.
Enquanto eu viajava...
Não sei o que é pior, chegar atrasada ou chegar cedo demais. Detesto esperar, por isso, mesmo quando não me atraso porque me enrolei no dia a dia, eu me faço atrasar para não chegar cedo demais e ficar com cara de bunda e super irritada por ter que esperar. Semana passada eu acordei com um amigo me ligando e pra variar tinha perdido o horário de levantar para ir para a rodoviária, ai dei um pulo da cama, me arrumei rapidinho, fiz meu pai me levar na rodoviária e ainda sim tive que esperar porque o ônibus tava atrasado. Super irritada por ter corrido demais e ainda ter que esperar em pé com duas bolsas super pesadas, ainda sim dei graças a Deus por não ter perdido o ônibus e não precisar ouvir reclamações da minha mãe. Não satisfeita eu dormi no ônibus e passei do ponto da UFF, parei no ultimo ponto com o motorista gritando: ultimo ponto de Rio das Ostras. Acordei assustando e gritando: Calma ai, eu vou descer. Haha Agora é até engraçado, mas na hora eu fiquei bem chateada, ainda mais porque o sonho tava tão bom, huahauhauh. [“É a vida Jonathan”]
Hoje pra não perder o horário nem dormi, fiquei acordada, na internet pra variar. Ai sai de casa com 1hr antes do horário do ônibus, logo peguei o ônibus pra rodoviária, cheguei lá em 15min, sem engarrafamento, sem estresse de atraso, conclusão cheguei cedo demais. Nem a fila do guichê pra retirada da passagem tava grande. Ai ai... Então sentei pra esperar o horário do ônibus e por segundos fiquei observando e pensando: Rodoviária é um lugar interessante. Cenário que retrata bem a vida... Pessoas correndo por todos os cantos, pessoas estressadas porque estão atrasadas, pessoas tristes por estar indo pra longe dos familiares, amigos, amores... Algumas até segurando as lágrimas, outras super felizes por estar indo a encontro das mesmas. Outras assim como eu, tranquilamente esperando o horário e vendo toda aquela agitação. Nem feliz e nem triste, só um pouco cansada de tanto ir pra lá e pra cá. Não sei até quando essa inda e vinda vai durar, apesar de cansativo eu até gosto. Já me acostumei e não sei como vai ser quando isso tudo acabar. Uma coisa eu percebi, definitivamente eu não moraria lá pra sempre. Não penso em me mudar do Rio de vez pra lá. Eu amo o Rio e adoro toda essa agitação de cidade grande. A poluição tanto sonora quanto visual até me fazem bem. Viver numa cidade pacata, tranqüila, não é a minha praia. Sem contar que toda minha família, meus amigos e meus amores moram na tal cidade maravilhosa que apesar dos problemas pra mim é perfeita. Essa nova experiência de viver em dois lugares tem sido boa, é realmente uma experiência e tanto, acho até que amadureci mais depois que começou toda essa loucura de estudar longe de casa. E tenho até dado muito mais valor a vida, as pessoas e as minhas coisas do Rio. Quando a faculdade acabar eu vou guardar um carinho imenso pela cidade, quem sabe até quando tiver condições terei uma casa de veraneio lá. Mas a minha casa, a minha cidade e a minha paixão é o Rio.