sexta-feira, 12 de novembro de 2010

O vento faz do meu mundo novo.

"Aquele dia, um algo mais Algo que eu não poderia prever Você passou perto de mim Sem que eu pudesse entender Levou os meus sentidos todos pra você Mudou a minha vida e mais Pedi ao vento pra trazer você aqui Morando nos meus sonhos e na minha memória Pedi ao vento pra trazer você pra mim Vento traz você de novo O Vento faz do meu mundo um novo E voe por todo o mar e volte aqui."

Não me importa que vá por ai, que ande com quem for, que fale e ame a quem quer que seja. Só me importo que volte, demore, mas volte. -"E voe por todo o mar e volte aqui." - Volte pra dizer por onde andou, como a vida passou, como os problemas foram vencidos e que sabor teve a vitória. Ou talvez, volte para não dizer nada - assim como costuma fazer - volte pra me abraçar, me olhar nos olhos, deitados lado a lado sob o vento gelado do ar condicionado e embrulhados no edredon de tecido macio e não dizer nada. Porque eu te conheci assim e te reconheci assim e me entreguei assim. Melhor não verbalizar quando os olhos falam mais alto que o som da nossa voz. Esses olhos que mais parecem ser de um gato não só pela cor, mas por ser tão profundo quanto de um gato -"Seu simples olhar já me deixa despida." - Volte pra me fazer sorrir e suspirar de novo, volte porque pode ser que te falte um abraço sincero, um sorriso aberto, um ouvido pra ouvir suas besteiras ou alguém que te olhe calado. Alguém que fez de você especial e inesquecível e que esse mesmo alguém te entenda e compreenda suas necessidades e vontades de ser bicho predador do sexo masculino. Alguém que não se importa se andou por outros caminhos, mas que te recebe de coração palpitante, olhos alegres e saudade vibrante. Que te admira por sua determinação, sua sinceridade acima de tudo e suas não promessas, que te tornam verdadeiro e incapaz de falhar com a palavra, pois o que não é dito não pode ser mentido. Alguém que aceita a responsabilidade de se envolver sem ser necessário que me prometa um futuro, um relacionamento ou promessas que podem não ser cumpridas. Por minha conta e risco eu fiz e faço o que achar que deve ser feito, ou que me der na telha. Porque eu prefiro assim sem ligações, sem mensagens, sem flores, sem esses clichês vagabundos que não me servem de nada. Eu aceito, eu arrisco, eu me responsabilizo e se for pra não ser, que seja, mas o tanto que foi valeu a pena e me fez bem. E isso é culpa tua, o bem que faz, o carinho que demonstra, a - pouca, mas ótima - atenção que me é dada quando estou com você, sendo assim meu agradecimento. "Eu não ligo, eu te quero, eu assumo Eu pago pra ver"

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