sexta-feira, 30 de julho de 2010

Não sai de mim...

Me deu uma saudade louca, uma saudade funda, profunda, doída. Não, doída não. Não quero que doa. Uma saudade bem sentida. Passando pelo shopping ouvi o tal do Maurício Manieri cantar e lembrei da minha saudade. Já cultivei-a mais, agora eu cultivo quando eu lembro. Diferente de antes que eu procurava cultivá-la por querer, eu até acho que eu forçava lembrar. Por mais impressionante que seja, hoje eu até tento não lembrar. Eu sinto muita saudade... voltando a canção, ela dizia: "O quê que eu faço se é você que eu venero. Ainda te amo, meu amor, ainda te quero. Sem você não vivo nem um segundo. Sem teu amor fico perdido no mundo. Como era bom, amor, te ver sorrindo. Ah, ah, que lindo, que lindo. E ter você, paixão pra vida inteira...".
Foi o destino, eu cheguei no shopping pra revelar fotos pra fazer uma coisa para um outro alguém. Quando eu cheguei, eu "encontrei" o Maurício, eu não sabia que ele ia estar lá, e parecia que ele cantava pra mim. Que viagem. Imediamente eu lembrei de você. Eu morri de saudade durante toda a música. Eu não pensei em te ligar, não pensei eu te dizer isso. Eu só queria ter você. Eu queria ter a certeza de que você era meu. Entenda, apesar do som possessivo que isso soe, eu não queria ter você só pra mim, eu queria que você fosse meu as vezes, quem sabe aos domingos, quem sabe uma vez por mês. Eu só queria que você fosse meu por alguns minutos, e nesses minutos, só meu. Depois você pode voltar e ser de quem quiser. Eu queria que você fosse meu pra sempre, que você pensasse em mim pelo menos 1 minuto por dia.
Essa saudade que não tem fim. Chega ser estranho pra mim, eu morro de saudade... eu morro de vontade de você. Eu penso eu nunca mais te ligar, eu penso em te ligar agora, em plena madrugada. Eu penso em te dizer, eu penso em você. Tempos que eu não sonho com você. Andei por ai, esquecendo de você, lembrando mais de mim. Me envolvendo em outro alguém. Esquecendo da saudade, pensando em nunca mais sentir saudade. Pensando em sentir saudade de alguém, que não seja você. E sinto. Sinto saudade de quem mora tão perto, de quem eu vejo sempre. De quem me confunde. Você também me confunde.
Andando por ai, não vejo mais você em todos os lugares, não vou pra algum lugar pensando em te ver. Tranquilamente, frequento os mesmo lugares que com certeza um dia você pisou, sem pensar em esbarrar com você por ai. Eu vou de ônibus, eu vou a pé, eu vou de carro, eu de moto. Eu chego lá e não fico mais procurando você. Eu gosto de você. Mas eu prefiro esquecer disso e lembrar que você mesmo não lembra disso. Eu sou muito orgulhosa, lembro de tudo que aconteceu, que um dia me fez chorar, chorar de saudade, de vontade de te matar, de confusa que você me deixou e me deixa. Ai ai, eu morro de saudade seu idiota.

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