quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Eu, por mim mesma :)

Descobri que Miami não é logo ali.
E que lidar com a saudade não é tão fácil assim.
Descobri que não sou tão frágil assim.
Com o passar do tempo nos tornamos mais fortes.
Descobri que saudade dói, mas não mata.
Pelo menos eu to viva, e vivo morrendo de saudade.
Vivo porque é preciso.
Vivo porque viver me fascina.
Vivo porque tenho medo da morte.
Morro de saudades porque a distância assim determina, a cada quilômetro, a cada milha.
Morro de saudades porque sinto falta, porque ainda gosto, porque lembro de cada momento.
Descobri que minha felicidade só depende de mim.
E que o resto do mundo não me impede de ser feliz com o que tenho.
Apesar de querer tanta coisa ainda.
Descobri que, como diz Drummond, "o sofrimento é opcional".
Sofremos por querer sim.
Olhe o mundo inteiro ao seu redor e saia do seu mundinho,
verás que há tanta gente com problemas maiores que o seu, sendo feliz.
Rindo às vezes pra disfarçar, mas não deixando o sofrimento os dominar.
Descobri que se você não se desliga do mundo, pode acabar enlouquecendo.
Viva o que há de melhor pra viver.
Faça os programas que nunca fez.
Procure inovar, esqueça o cotidiano.
Diga o que nunca teve coragem de dizer, tenha coragem de iniciar a leitura de um livro,
veja um filme que nunca viu. Mude sua rotina.
Descobri que esquecer é fácil quando se tem vontade.
Porque me pego diversas vezes pensando: "tenho que esquecer."
Mas quando eu paro pra pensar eu percebo que eu num quero esquecer.
Apesar da necessidade. Então eu vou deixando o tempo me fazer esquecer.
Descobri que desejos são mais fortes do que a vontade de esquecer.
Porque quando desejo algo é pra valer.
Não desisto fácil. Vou a luta.
Às vezes vou a luta sozinha.
E quando olho no espelho vejo que o adversário sou eu mesma.
Incrível como isso dificulta tudo.
Descobri que conquistar me fascina mais do que ser conquistada.
Porque adoro um desafio.
Isso me fascina de verdade.
Descobri que o perigo me deixa em êxtase.
É vai entender.
É uma sensação indescritível.
Descobri que posso amar loucamente hoje e esquecer pra sempre amanhã.
Isso vai depender da minha vontade.
E que esse processo leva o tempo que eu quiser.
Descobri que posso dominar meus sentimentos.
Não gosto de ser racional demais.
Nem sentimental demais.
Então procuro raciocinar com o coração.
Acredite, isso é possível.
Descobri que determinação é meu forte.
Não espere que eu vá desistir no primeiro fracasso.
Nem que vá a luta com a mesma determinação.
Descobri que hoje sou menos confusa.
Mas posso ser muito confusa as vezes.
E isso não depende de mim.
Hoje sou mais resolvida.
Entendo bem o que quero.
Tenho consciência das minhas vontades e desejos, as vezes com muita certeza, as vezes com a certeza pela metade.
Descobri que desafios me atraem e muito.
Às vezes me atraio mais pelo desafio de conquistar algo,
do que pelo próprio desejo.
Descobri que desejar e amar é diferente.
É, isso é fato. Não há explicação. 8)
Descobri que um desejo pode virar paixão.
No entanto na paixão tem que haver desejo.
Descobri tanta coisa sobre mim mesma.
Descobri também, que ainda não me descobri por inteira.
Mas que o desafio de me descobrir tem me fascinado tanto.
Que passos dias tentando me entender.
Às vezes me envolvo em situações pelo simples prazer de saber como vou reagir.
Às vezes crio teorias pra tudo que aconteceu na minha vida.
E na prática foi bem mais complicado de realmente viver.
A minha vida é uma bagunça.
Tento o tempo inteiro me entender.
Às vezes consigo, embora as vezes desisto de tentar entender.
Sou totalmente sentimental.
Já mudei muito e hoje já não choro mais tanto.
Qualquer palavra pode fazer eu me apaixonar.
Qualquer palavra também pode me fazer entrar em depressão.
E uso o pouco que sei de mim, pra sair da deprê.
Totalmente inconstante.
Fico triste, meia hora depois me sinto a pessoa mais feliz do mundo,
meu humor vive oscilando.
Não consigo ser mal-humorada,
gosto de felicidade, gosto de cor, gosto de vida, gosto de piadas internas sem graças, gosto de rir a toa, sem motivos e ate a barriga doer.
Gosto de fazer surpresas, gosto de carinho, odeio grude.
Gosto de sol, calor, odeio sentir frio.
Apesar de não gostar de frio, acho super chique roupas de frio.
Porém se não tiver cuidado pode ficar brega.
Gosto de moda também.
Já pensei em fazer faculdade de moda, gastronomia, veterinária, direito, nutrição, fisioterapia e até engenharia. Agora eu quero fazer produção cultural.
Amo sorvete, chocolate, coca-cola, doce, macarrão.
E por isso vivo tendo que controlar meu peso.
Odeio fazer coisas por obrigação.
Um exemplo claro: Gosto de escrever, (embora ainda tenha que amadurecer muito meus textos), mas odeio fazer redações.
Fotografia, arte, outras culturas, viajar, amo tudo isso.
Sonho ser mãe, casar, prosperar em uma carreira, ter um grande amor, viajar o mundo.
Sou muito imatura às vezes, e também me acho ainda infantil.
Embora também me ache madura às vezes.
Digamos que eu sou um meio termo.
Me descrever é fácil se isso não for feito por obrigação.
Apesar da minha pouca idade, até considero que me conheço bem.
Bem melhor do que pessoas que se dizem mais experiente que eu, e não se conhecem nem um pouco.
Não sei lidar com despedidas e às vezes à distância me desespera.
Me sinto agoniada com pouco.
Odeio que me ignorem.
Não me controlo se tiver algo que eu queira na minha frente.
Não sei controlar dietas, não sei ser responsável.
Mas me viro bem sozinha.
Tenho uma memória boa, e me lembro muito do que me faz bem.
Do que me faz mal eu procuro esquecer, porém não é sempre que consigo.
Tenho preguiça crônica, posso dormir um dia inteiro se tiver vontade.
Embora eu possa ficar acordada o tempo que eu quiser também.
Adoro madrugadas, elas me inspiram.
Adoro manhãs também, no entanto se eu tiver dormindo não me acorde.
Gostaria de gravar meus sonhos, adoro cheiro de bebê.
Adoro internet, tecnologia, apesar de gostar de coisas tão antigas como escrever uma carta e escutar músicas velhas.
Se eu gostar da pessoa ela vai sempre ouvir que a amo.
Não tenho vergonha de demonstrar meus sentimentos.
Adora falar e rir de besteira.
Amo de paixão meus amigos e minha família.
Quando eu gosto é pra valer.
Não sei gostar pela metade.
Também não sei odiar ninguém.
Não gosto de brigas, não gosto de parar de falar com alguém.
Acho isso coisa de jardim de infância.
Sempre dou meu braço a torcer.
Sempre peço perdão, sempre perdôo fácil.
Sou muito fácil de enganar.
Mas tenha cuidado, nem tudo que parece é.
Posso ser um amor de pessoa, mas aprendi a ser chata, ignorante, marrenta.
Já fui muito bobinha.
Hoje me considero um tanto quanto esperta.
A vida nos ensina.
E a gente vai levando.
Sou assim e sou feliz. :)

Um comentário: